domingo, novembro 09, 2008

FELICIDADE CLANDESTINA

Tem sido difícil postar alguma coisa por aqui!
Meus dias estão sufocados pelas atividades do final do curso. Não...não estou me queixando...do contrário... sinto-me inteiramente satisfeita pelos esforços que tenho empreendido (declaro sem modéstia alguma sobre os esforços)...
O tempo que dedico às diferentes leitura das 10 (dez) disciplinas, que me propus a cursar para tornar-me profissional da linguagem* tem sido feito com devoção. E por que não dizer paixão? Sim, paixão! Porque é assim que tenho me sentido nos últimos dias...APAIXONADA pelo aprendizado...pelas leituras de teóricos de várias áreas da linguística...da literatura...Paixão por conhecer um mundo de possibilidades que poderão ser exploradas tão logo eu conclua essa primeira etapa.
Quando me encontro debruçada sobre os textos meus olhos se avivam e minha alma se enternece frente as descobertas que vão se agregando...Bahktin me emociona quando diz que, “Na realidade não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial” (Maxismo e Filosofia da Linguagem).
E assim vou descobrindo novos sentidos para as minhas vivências...
Clarice Lispector, certamente, há de descrever melhor o que me tem ocorrido:
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante
P.S.: Caso deseje emocionar-se tanto quanto eu com a leitura de Felicidade Clandestina dê uma olhada nesse link http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/clara15.htm.

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